A IMPORTÂNCIA DO CRISTÃO NO ENVOLVIMENTO MISSIONÁRIO

“Ide por todo o mundo e pregai o evangelho a toda criatura.” - Marcos 16.15
Publicado em 25/08/2025

As missões são o coração pulsante da igreja. O cristianismo não é apenas um chamado à salvação individual, mas também à proclamação dessa salvação ao mundo. Desde os tempos mais remotos, Deus revelou Seu propósito: que todas as nações
conhecessem Sua graça. A promessa feita a Abraão — “em ti serão benditas todas as famílias da terra” (Gn 12.3) — aponta para a universalidade da bênção de Deus, cumprida plenamente em Cristo Jesus. AIgreja, corpo vivo de Cristo, é chamada a ser o instrumento dessa bênção, levando a mensagem de esperança a todos os povos.

O chamado bíblico

O envolvimento missionário é uma ordenança clara e incontornável. Jesus, após ressuscitar, comissionou Seus discípulos: “Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; ensinando-os a guardar todas as coisas que vos tenho ordenado” (Mt 28.19-20). Essa ordem não foi restrita ao grupo apostólico, mas à Igreja em todos os tempos. Assim como os primeiros cristãos foram testemunhas em Jerusalém, Judeia, Samaria e até os confins da terra (At 1.8), nós também somos convocados a participar ativamente do avanço do Reino de Deus.

Formas de envolvimento missionário

Muitos cristãos imaginam que missões são apenas para aqueles que deixam suas casas e partem para terras distantes. Mas a verdade é que todos podem e devem envolver-se, cada um de maneira distinta e complementar:

Orando: a oração é a força invisível que sustenta os missionários no campo e abre portas para o Evangelho em lugares de difícil acesso. Paulo pediu à Igreja: “Irmãos, orai por nós, para que a palavra do Senhor se propague e seja glorificada” (II Ts 3.1).

Contribuindo: a generosidade da igreja foi instrumento de Deus desde os tempos apostólicos (Fp 4.15-18). Contribuir financeiramente é plantar sementes que florescem em vidas transformadas.

Encorajando: missionários enfrentam solidão, desafios culturais e espirituais. O apoio da igreja enviadora, por meio de mensagens, visitas e cuidado pastoral, é vital.

Indo: o Senhor continua chamando homens e mulheres para irem pessoalmente ao campo missionário. Nem todos vão, mas alguns são enviados pela comunidade cristã, e essa tarefa precisa ser apoiada e celebrada.

A urgência das missões

Vivemos em um tempo de rápidas transformações culturais e sociais. Povos, línguas e culturas diversas encontram-se em nossas cidades, universidades e ambientes de trabalho. A missão transcultural não está apenas “lá fora”, mas diante de nós. Imigrantes, refugiados, minorias e grupos marginalizados têm batido às portas da nossa sociedade, e a igreja precisa estar pronta para acolher, amar e anunciar as Boas Novas da Salvação.

Ao mesmo tempo, ainda há povos não alcançados, que nunca ouviram falar de Cristo. Estima-se que bilhões de pessoas vivam sem acesso ao Evangelho. Aindiferença da igreja diante dessa realidade seria um grave pecado de omissão, conforme diz o apóstolo Paulo: “Como, porém, invocarão aquele em quem não creram? E como crerão naquele de quem nada ouviram? E como ouvirão, se não há quem pregue?” - Rm 10.14.

A bênção do envolvimento missionário

Engajar-se em missões não é um fardo, mas uma bênção. Quando oramos, contribuímos, encorajamos ou vamos, participamos daquilo que Deus está fazendo na história. Nosso coração se amplia, nossa fé é fortalecida e experimentamos a alegria de ver vidas sendo transformadas. Elas nos lembram que pertencemos a algo maior que nós mesmos: o Reino de Deus, que avança em todas as nações até o dia em que Cristo voltará.

“Depois destas coisas olhei, e eis aqui uma multidão, a qual ninguém podia contar, de todas as nações, tribos, povos e línguas, que estavam diante do trono e perante o Cordeiro.” (Ap 7.9)

Esse é o destino final das missões: a glória de Deus revelada em um povo reunido de todas as nações. Até lá, nossa responsabilidade é viver como cooperadores dessa obra. Que a Igreja de Cristo, em cada tempo e lugar, levante-se para orar, contribuir, encorajar e, se necessário, ir.

A seara continua grande, os trabalhadores continuam poucos, mas o Senhor continua chamando. Que cada um de nós responda com prontidão e obediência: “Eis-me aqui, envia-me a mim!” - Is 6.8

Pr. Jean Joás 

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