A IMPORTÂNCIA DO SEMINÁRIO DE PAIS

Um Final de Semana de Aprendizado, Reflexão e Esperança
Publicado em 09/12/2025

Na última sexta-feira e sábado, nossa igreja foi agraciada com a realização do Seminário de Pais, um encontro profundamente necessário para os dias em que vivemos — dias de mudanças aceleradas, ideologias conflitantes e pressões sociais que afetam diretamente nossas famílias.

O seminário surgiu como um espaço de instrução, comunhão e fortalecimento espiritual, onde pais, mães, responsáveis e líderes refletiram sobre os desafios da educação dos filhos e sobre a importância de cuidar do coração das próximas gerações, debaixo da graça de Deus.

O encontro não se limitou a palestras teóricas: foram oferecidas oficinas temáticas ricas e práticas, conduzidas por profissionais e líderes cristãos comprometidos com a formação integral de crianças e adolescentes. Diversos assuntos essenciais foram abordados, como:

  • o uso das redes sociais;

  • a relação entre escola e família;

  • o cuidado com filhos em situações atípicas;

  • a proteção contra a erotização precoce;

  • os perigos da ideologia de gênero;

  • o pastoreio do coração de adolescentes.

Mais do que conhecimento, o seminário promoveu uma visão bíblica e cristocêntrica da família, lembrando que os pais são os principais discipuladores de seus filhos. Como declara o salmista:

“Como flechas na mão do guerreiro, assim os filhos da mocidade.”
(Salmo 127.4)

Cuidar dos filhos exige preparo, vigilância, amor e firmeza — qualidades ressaltadas em cada tema apresentado.


1. O uso das redes sociais: limites legais e cuidado com o coração

Vivemos em um mundo intensamente digital, onde as redes sociais ocupam espaço constante, especialmente na vida de crianças e adolescentes. O seminário trouxe reflexões sérias sobre os limites e responsabilidades que os pais precisam estabelecer no uso da tecnologia.

Embora a internet ofereça ferramentas de aprendizado, ela também expõe os mais jovens a riscos como:

  • exposição precoce,

  • vícios digitais,

  • comparações tóxicas,

  • ataque à identidade,

  • conteúdos impróprios.

Além dos limites legais existentes no Brasil, destacou-se que o foco principal deve ser proteger a mente e o coração das crianças, já que o excesso de telas pode gerar ansiedade, depressão e dificuldades sociais.

Foi enfatizado que os pais não devem apenas proibir, mas discipular seus filhos no uso saudável e sábio da tecnologia. A vigilância é expressão de amor.

“Sobre tudo o que se deve guardar, guarda o coração, porque dele procedem as fontes da vida.”
(Provérbios 4.23)


2. Pastoreando o coração do adolescente: o que ressoa na escola e a família não vê

A adolescência é marcada por conflitos internos, busca de identidade e desejo de pertencimento. Muitas vezes, a escola exerce maior influência no adolescente do que a própria família.

O seminário destacou que:

  • professores, colegas e conteúdos escolares moldam valores diariamente;

  • muitos desses valores não se alinham com a fé cristã;

  • isso gera tensões e distanciamentos entre pais e filhos.

Pastorear o coração do adolescente significa:

  • ouvir mais,

  • investir tempo de qualidade,

  • conversar sobre temas difíceis,

  • não terceirizar a formação espiritual para a igreja ou escola.

Foram apresentadas situações reais enfrentadas por adolescentes — bullying, ideologias, dúvidas existenciais — e como os pais podem responder com amor, paciência e firmeza. O lar deve ser o lugar de refúgio e verdade.


3. Famílias atípicas e o desenvolvimento da fé

Um tema muitas vezes negligenciado foi tratado com amor e sensibilidade: as famílias atípicas, compostas por crianças com realidades que fogem do padrão tradicional.

A mensagem foi clara:

  • a igreja deve acolher todas as famílias;

  • a diversidade do corpo de Cristo é expressão da multiforme sabedoria de Deus;

  • o discipulado e a comunhão devem ser intencionais e inclusivos.

Testemunhos revelaram que, embora os desafios sejam maiores, a graça de Deus também se manifesta de forma especial nessas famílias.

(Efésios 3.10)


4. Autoridade x autoritarismo: educando filhos com diagnóstico

O seminário abordou o desafio da educação de filhos com diagnósticos como TEA, TOD e TDAH. Foi fundamental esclarecer a diferença entre autoridade e autoritarismo:

  • Autoridade bíblica: firmeza com amor, visando formar caráter.

  • Autoritarismo: produz medo, ressentimento e afasta o coração da criança.

Estratégias práticas foram apresentadas para lidar com:

  • crises emocionais,

  • dificuldades de atenção,

  • comportamentos desafiadores.

O equilíbrio é essencial: nem permissividade, nem rigor excessivo.

“Pais, não irriteis os vossos filhos, para que não fiquem desanimados.”
(Colossenses 3.21)


5. Os perigos da erotização e adultização precoce

A erotização precoce tem avançado em ritmo alarmante. Crianças têm sido expostas:

  • a roupas, músicas e comportamentos inadequados para sua idade;

  • à sexualização normalizada pela mídia e pelo entretenimento.

Isso rouba a infância, destrói a inocência e gera danos emocionais profundos. Trata-se não apenas de um problema social, mas espiritual, pois fere o propósito de Deus para a infância.

Os pais foram chamados à vigilância:

  • supervisionando o que os filhos assistem e consomem,

  • preservando uma visão bíblica da sexualidade.

“Tudo tem o seu tempo determinado.”
(Eclesiastes 3.1)


6. Ideologia de gênero: preservando a identidade dos filhos

O seminário abordou com clareza os perigos da ideologia de gênero, que tem influenciado escolas, mídia e políticas públicas, tentando desconstruir a identidade biológica e espiritual das crianças.

A Bíblia afirma:

“Deus criou homem e mulher.”
(Gênesis 1.27)

Os pais foram chamados a:

  • ensinar a identidade em Cristo,

  • fortalecer os filhos contra narrativas confusas,

  • dialogar, acompanhar e orar constantemente.

Preservar a identidade é proteger o futuro da família.


Conclusão: um seminário que deixa frutos

O Seminário de Pais não foi apenas um evento, mas uma experiência transformadora. Cada tema expôs realidades difíceis e desafios profundos, mas também nos apontou para a esperança que temos em Cristo.

Os pais foram desafiados a assumir, com seriedade, o papel de discipuladores no lar, entendendo que a família é o primeiro e mais importante campo missionário.

Os frutos não se limitam ao final de semana; devem florescer:

  • nos lares,

  • nas conversas à mesa,

  • nas orações em família,

  • nas decisões diárias guiadas por Deus.

Como igreja, somos gratos por cada palestrante, cada participante, cada organizador — e, acima de tudo, pelo agir do Espírito Santo, que nos fortalece na caminhada.

“Formar filhos no caminho do Senhor é um investimento eterno.”
(Provérbios 22.6)

O seminário chegou ao fim, mas a missão continua.
Que Deus nos abençoe!

Pr. Márcio Alves Oliveira

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