QUANDO A MORTE NÃO É UMA TRAGÉDIA

Hoje, milhões de pessoas em todo o Brasil irão aos cemitérios homenagear seus mortos no chamado Dia de Finados. São muitas lembranças, profundas saudades, lágrimas copiosas e a recordação de um tempo que não gostaríamos de ter vivido.

Por outro lado, este é também o dia em que podemos trazer à memória uma verdade gloriosa: Cristo ressuscitou como as primícias dos que dormem.

A morte é retratada nas Escrituras como o rei dos terrores. Onde chega, traz dor em sua bagagem. Arranca de nossos braços pessoas que amamos e deixa marcas profundas de sofrimento. Entretanto, a morte foi golpeada mortalmente.
A morte morreu na morte de Cristo, pois Ele venceu a morte, ressuscitando dentre os mortos para nunca mais morrer.

Jesus tirou o aguilhão da morte. Agora, a morte não tem mais a última palavra.
Cristo destruiu o poder da morte e aqueles que creem n’Ele não morrem eternamente.

Por isso, a morte, para o cristão, não é uma tragédia, mas é preciosa aos olhos de Deus.
A morte não é o fim da vida, mas o começo da bem-aventurança eterna.
Felizes são aqueles que morrem no Senhor, pois descansam de suas fadigas.

A morte não é o caminho do purgatório — este não existe.
A morte não é portal da reencarnação — esta é irreal.
A morte não é a porta do sono da alma — pois a alma não dorme.

Para o salvo, morrer é deixar o corpo e habitar com o Senhor.
É partir para estar com Cristo, o que é incomparavelmente melhor.
É entrar no paraíso, no céu, no seio de Abraão, na casa do Pai, onde Deus enxugará de nossos olhos toda lágrima.

Para os filhos de Deus, a morte não é tragédia — é promoção.
Quando o nosso corpo, essa tenda temporária, se desfizer, receberemos da parte de Deus uma casa eterna nos céus.
Morrer, para o cristão, é lucro.

O apóstolo Paulo, trazendo encorajamento aos crentes que estavam tristes e sem esperança quanto aos seus mortos, expôs a gloriosa doutrina da ressurreição. Ele apresentou três verdades centrais:


1. A ressurreição no passado é um fato histórico incontroverso (1Co 15.1–11)

A morte de Cristo não foi acidente; Sua ressurreição não foi surpresa.
Cristo morreu pelos nossos pecados, segundo as Escrituras, e ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras.
Apareceu aos apóstolos e a muitas outras pessoas.
Sua vitória sobre a morte é um fato histórico incontestável.

Você pode visitar o túmulo de Buda, Confúcio, Maomé, Kardec… mas o túmulo de Jesus está vazio. Aleluia!


2. A ressurreição no presente é um artigo de fé (1Co 15.12–19)

O argumento de Paulo é claro:

  • Se Cristo ressuscitou, os mortos ressuscitarão.

  • Se Cristo não ressuscitou, nossa fé é vã e nossa pregação é inútil.

  • Se Cristo não ressuscitou, somos falsas testemunhas de Deus.

  • Se Cristo não ressuscitou, ainda estamos em nossos pecados.

  • Se Cristo não ressuscitou, os que dormiram em Cristo pereceram.

  • Se Cristo não ressuscitou, somos os mais infelizes de todos os homens.

Mas, de fato, Cristo ressuscitou dentre os mortos, sendo Ele as primícias dos que dormem.


3. A ressurreição no futuro é uma esperança bendita (1Co 15.20–57)

Quando Jesus voltar:

  • Os mortos em Cristo ressuscitarão com corpos imortais, incorruptíveis, gloriosos, poderosos, espirituais e celestiais.

  • Teremos um corpo semelhante ao corpo da glória de Cristo.

  • Os que estiverem vivos serão transformados e arrebatados para encontrar o Senhor nos ares.

  • Assim, estaremos para sempre com o Senhor.

Ainda que hoje as lágrimas rolem em seu rosto, erga os olhos e contemple a linda herança que nos espera!


Rev. Hernandes Dias Lopes

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